A Salvia divinorum é uma erva perene endêmica das florestas nubladas das montanhas de Sierra Madre de Oaxaca, no sul do estado mexicano de Oaxaca, onde cresce em ambientes úmidos e sombreados.
Ao contrário de certas drogas alucinógenas (como a mescalina), a substância ativa da Salvia Divinorum não é um alcaloide, mas um terpenoide chamado Salvinorina A, e seu modo de ação ainda não é totalmente compreendido pela ciência.
Em seu país de origem, os médicos pagãos (xamãs) utilizam a planta para “comunicar-se com o mundo dos mortos e com os espíritos”, o que segundo a religião local pode fornecer ao médico pagão informações úteis sobre doenças, previsões para o futuro e sabedoria. O xamã mói as folhas frescas da planta e as bebe como uma infusão. O efeito da droga pode durar de alguns minutos a várias horas, durante as quais o xamã entra em um transe semelhante à catalepsia.
Nos países ocidentais, a Salvia é fumada com bongs, cigarros ou cachimbos. Ao fumar, os efeitos duram apenas alguns minutos, mas são significativamente mais fortes.
A Salvia divinorum é ilegal na Austrália, nos Estados Unidos e em alguns países europeus. Em outros países ocidentais, pode ser adquirido como um produto de prateleira.